O APETITE VORAZ DO VICE ALÉCIO
A ‘família Chaves’ está na mira implacável de Zé Carlos e Cida
ITAPETINGA: Herdeiro de um pepino de quase 15 milhões de reais em dívidas deixadas pelo grupo a quem delegou amplos poderes durante todo o seu primeiro mandato, o prefeito Zé Carlos vive agoniado e não sabe mais o que fazer para colocar em dia a ‘herança maldita’ que acabou deixando para ele próprio.
Para completar a sua agonia e preocupação, denúncias envolvendo o uso indevido de recursos públicos pelo seu vice Alécio Chaves têm vindo à tona e o rompimento entre os dois é só uma questão de tempo, pois Zé Carlos já teria se convencido de que Alécio foi outro que usou e abusou da sua confiança, frente à Secretaria de Educação. A importante e endinheirada secretaria virou um verdadeiro feudo de Alécio, sua esposa Eliene Chaves de toda a sua família, que usam os recursos públicos em benefício próprio, de forma escancarada e desavergonhada, sem pena nem dó do chefe e de toda a população do município.
Pesam sobre os ombros de Alécio e sua esposa Eliene Chaves, atual secretária de Educação, as seguintes denúncias: nepotismo; locação ilegal de mais de 10 veículos particulares em nome de terceiros (laranjas), por preços abusivos; superfaturamento em reformas de escolas da rede municipal e muito mais. Para se ter uma ideia do que anda ocorrendo nos bastidores da prefeitura, o secretário de urbanismo Jeremias Brito quase pediu demissão do cargo, no ano passado, por não aceitar que as reformas dos prédios escolares fossem tocadas por um preposto de Alécio, o “engenheiro” Erasmo, por razões óbvias. Colocaram panos quentes e Jeremias se calou.
A relação entre Zé Carlos e o vice Alécio Chaves vem se deteriorando a cada dia e se agravou com a revelação de que uma suposta doação de campanha, no valor de R$32 mil reais, teria tomado destino diverso e jamais foi entregue à coordenação financeira da campanha, gerando desconfiança no meio petista em relação ao vice. Outro fator importante nessa intriga é o rombo de R$ 1,3 milhão nas verbas do FUNDEB, que ninguém até hoje explicou onde foi parar tanta grana. O TCM determinou que as verbas desviadas sejam repostas pelo gestor, criando mais um abacaxi para o prefeito descascar.
Zé Carlos precisa tomar urgentemente uma atitude e frear essa sangria desnecessária de dinheiro público, antes que o rombo alcance patamares inadministráveis. A única opção que lhe resta é ‘PASSAR O RODO’ nessa cambada miserável, a bem do serviço público, como fez com o seu próprio irmão.
A essa altura, penso que ele deve estar a lamentar a perda do seu antigo vice, o correto Edilson Lima.
Por Davi Ferraz