Numa situação normal, a eleição da mesa diretora da Câmara de Vereadores deveria ser realizada no final do mandato dos dirigentes atuais, ou seja, no primeiro dia do novo ano legislativo. No entanto, para evitar que algum vereador se desgarre da bancada governista e engrosse as fileiras da oposição, os articuladores do PDT tentaram por duas vezes antecipar o pleito, o que foi barrado na justiça, pela oposição. Nas duas sentenças, o Juiz observou descumprimento do regimento interno, quanto ao processo de convocação, feito sem a devida publicidade, o direito ao debate e à articulação natural de situação e oposição.

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Por último, antes da festa do São João, novamente a presidente da Casa Nívia Oliveira apresentou projeto de resolução para discussão e votação propondo a nova data de 01 de Julho. A oposição através da vereadora Naara pediu vistas do projeto e nas sessões seguintes promoveu obstrução da matéria. Como resultado a eleição não foi aprovada e nem tem data para acontecer.

O entendimento do judiciário é claro. Admite que antecipar é diferente de adiantamento do processo. Antecipação seria entendida como mudança do dia no final do recesso parlamentar, portanto próximo do prazo final de realização pleito, que no caso seria de 1º de Janeiro. Adiantar em seis meses a eleição foge a regra e o bom senso e não tem justificativa.

Como a manobra não deu certo para garantir a indicação de Valdeir Chagas do PDT na presidência, Romildo e o Dr. Tiquinho sofrem uma derrota antecipada e a eleição fica sem data. O prefeito mais uma vez fez a escolha errada e poderá passar por mais um desgaste. JCM cada dia mais se distancia do único vereador do PT e aliados e jura eterno amor ao PDT, inclusive com possibilidade da indicação de seu sucessor. Por Zé Ferreira

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