HERZEM GUSMÃO QUEBRA SILÊNCIO SOBRE PROCESSO QUE O TORNA INELEGÍVEL
O candidato a deputado estadual pelo PMDB, Herzem Gusmão, quebrou o silêncio sobre o julgamento da Justiça Eleitoral baiana que cassou seus direitos políticos por oito anos – ele havia emitido apenas uma nota de esclarecimento até então – e abriu o verbo contra o Tribunal Regional Eleitoral/TRE e o Ministério Público Eleitoral/MPE que, na visão do político, praticaram um ato de violência.
“Eu desafio os maiores juristas do Brasil, as pessoas de bom senso – eu quero até fazer um apelo à OAB, porque esse meu julgamento expõe o tribunal e merece um estudo. Merece os estudantes do curso de Direito estudarem esse momento, como também os profissionais colegas que estão estudando jornalismo”, afirmou em entrevista ao Blog do Anderson.
Ele informou, ainda, que já contratou os serviços do advogado Ademir Ismerim, especialista em Direito Eleitoral. Segundo o radialista, Ademir Ismerin está confiante de que vai conseguir a nulidade do processo que, ainda segundo ele, foi talvez o mais rápido da história do Brasil.
“Em 23 dias o tribunal julgou e me condenou, mas estamos confiantes em Deus numa solução para essa injustiça contra nossa candidatura. O PT de Conquista quer ganhar por WO, atropelando o bom senso”, afirmou, lembrando, ainda, que sua inscrição como candidato já foi feita junto ao TRE”.
“Eu represento uma ameaça ao Partido dos Trabalhadores. O PT não quer perder, afinal de contas Vitória da Conquista é a maior cidade governada pelo PT, e aí eu não entendo porque o MPE deu provimento e o tribunal acatou”, disse, argumentando, ainda, que “o que o MPE entendeu como crime eleitoral é uma brincadeira… Eu acho até que se eles estivessem encontrado em 2011 só receita de bolo e culinária eles haveriam de me condenar; haveriam de dizer que preparei um prato indigesto para os petistas de Vitória da Conquista; foi uma violência o que o tribunal e o Ministério Público Eleitoral da Bahia fizeram em relação à minha candidatura”.
A cassação dos direitos políticos foi resultado de uma ação movida pela coligação Frente Conquista Popular, que teve como cabeça de chapa o prefeito Guilherme Menezes, reeleito no segundo turno em disputa com Herzem Gusmão. Na ação, que foi arquivada em primeira instância, os petistas denunciaram que comentários feitos pelo radialista em 2011 desequilibraram a eleição.