Contrariado com Wagner,  Zé Carlos não vê a hora de voltar ao antigo  ‘ninho’ carlista.

Egresso do antigo PFL e cria do velho ACM, o prefeito de Itapetinga, José Carlos Moura (PT), é mais um governista que vira as costas para a campanha do candidato Rui Costa ao governo da Bahia, liberando ‘informalmente’ os seus comandados, para votarem “em quem quiserem”, fragilizando ainda mais a campanha petista, que já não vai muito bem das pernas.

Zé Carlos não esconde a sua insatisfação com o governo Wagner, que no seu entender “virou as costas” para o município, deixando de atender reivindicações básicas, como a instalação de um simples Ponto Cidadão (SAC)  no município, e um IML que foi prometido há cinco anos atrás e que só agora está saindo do papel, mas que ninguém acredita que seja inaugurado neste governo.

Zé Carlos, que na sua juventude foi amigo pessoal de Luiz Eduardo Magalhães e era considerado pelo velho ACM como uma espécie de ‘afilhado’, nunca rompeu os laços com o carlismo, mantendo amizade pessoal com a família Magalhães e também com Paulo Souto, a quem rasca elogios e ainda tem esperança de servir.

Com a ‘liberação informal’ do líder, os antigos pefelistas de Zé Carlos estão eufóricos e agora sonham com um retorno triunfante ao ninho carlista, se afastando de vez do PT, que para eles só serviu de escada para chegarem à prefeitura. Não foi à toa que todos os petistas históricos de Itapetinga foram banidos da prefeitura, logo no início do era Zécarlista. Os poucos que ficaram, nada apitam e só lamentam a burrada que deram, apoiando o ex-carlista em duas eleições.

Restaram, para fazer a campanha de Dilma, Rui Costa e Rosemberg Pinto, apenas os antigos petistas, cujo poder de fogo foi reduzido a quase nada. Do famigerado Geraldo Simões, ninguém mais ouve falar.

Zé Carlos vai morrer negando, mas a sua tropa já está liberada, muitos deles dizendo abertamente que ‘são’ Paulo Souto, desde criancinha…

Por Davi Ferraz