PESQUISA ELEITORAL CONFORME O GOSTO DO FREGUÊS NÃO SERVE PARA NADA
Venho acompanhando com muita atenção a boataria sobre supostas pesquisas eleitorais realizadas em Itapetinga, cujos resultados colocam na liderança, ou próximo disto, os candidatos que as encomendaram.
Fala-se de uma pesquisa encomendada pelo PT de Rosemberg, onde a sua ‘quase’ pré-candidata, Sibele Nery, teria crescido, chegando a ameaçar a liderança de Alécio Chaves (PSD) e de Rodrigo Hagge (PMDB), os mais bem colocados na consulta.
Na tal pesquisa, flagrantemente induzida para favorecer a petista, pré-candidatos como Renan Pereira (DEM) Kátia Espinheira (PR), Leonardo Matos (PR), Adriano Alcântara (PSDB) e Tiquinho (PDT) não teriam pontuado ou obtiveram desempenho decepcionante, o que é de certa forma incompreensível, em função do potencial desses pré-candidatos e da força dos grupos que representam.
Para não ficar para trás, outros partidos concorrentes também já estariam com suas pequisas de trabalho no forno, para espalharem o ‘me engana que eu gosto’, para os seus inadvertidos seguidores, que tratarão também de turbinar os falsos números, fazendo o tradicional oba-oba.
Uma boa pesquisa, nesta fase da pré-campanha eleitoral, tem que ser obrigatoriamente imparcial, para não induzir o candidato e seu partido a erro, comprometendo irremediavelmente as suas pretensões eleitorais.
As chamadas pesquisas de trabalho só servem para avaliar o potencial dos candidatos, sua aceitação nos vários segmentos do eleitorado, levando em conta vários fatores, inclusive a sua rejeição, o que pouca gente leva em conta e depois acaba se lamentando depois.
Essas pesquisas servem e devem existir apenas para consumo interno, mas na sua maioria são vazadas e acabam sendo usadas para estimular a militância, o que é um grande equívoco.
Que tal fazermos então uma pesquisa mais ampla, devidamente registrada no TSE, para vermos quem tem mesmo farinha no saco? Garanto publicar.
Por Davi Ferraz