ITAPETINGA: “ZECARLISTAS” QUEREM CONTINUAR NA PREFEITURA NO GOVERNO DE RODRIGO
Cada vez que um determinado grupo político é derrotado, é um “Deus nos acuda” por parte das legiões de contratados e nomeados para cargos de confiança, que tentam, a todo custo, se manter nos antigos empregos, nos quais ingressaram pela via política, sem concurso ou qualquer outro processo seletivo honesto.
Em Itapetinga, esse processo está em curso nessa virada de governo, e pelo andar da carruagem vai faltar cargos na prefeitura para quem realmente apoiou o prefeito eleito Rodrigo Hagge (PMDB), se os derrotados Zecarlistas conseguirem a façanha de continuar nos antigos cargos.
Alguns deles, pasmem, se sentem “perseguidos” por Zé Carlos, por tê-los demitido “injustamente”, depois de quatro, seis e até oito anos de “fidelidade”, como se o atual gestor ainda tivesse o poder de mantê-los nas tetas da prefeitura, no governo do seu adversário, que começa em janeiro.
Outros mais espertos, argumentam que votaram em Rodrigo ‘na moita’, e que por esta razão merecem continuar nos seus empregos. Se somarmos esses falsos votos aos que que Rodrigo efetivamente recebeu, a votação do peemedebista dobra.
De quebra, adversários declarados aparecem altamente cotados para ocuparem cargos de alto escalão, por ‘critérios técnicos’, como se nos quadros do PMDB e DEM não existissem bons nomes para ocupá-los.
Para piorar, o apadrinhamento dessas figurinhas carimbadas do petismo paraguaio de Zé Carlos e ‘azuis’ de todas as tonalidades, corre solto nos bastidores políticos, e não será surpresa se muitos deles continuarem com a boquinha nos próximos quatro ou oito anos, em nome de uma incompreensível “quebra de paradigmas”.
Enquanto eles se ajeitam, outra legião de bravos ‘saruês’ que foram às ruas na esperança de mudanças, vivem momentos de incerteza, depois de 8 anos de cruel perseguição.
Certo mesmo estava Michel, que nunca deu corda para adversários nem trairagem. Pegou fama injusta de perseguidor, mas continua dando as cartas na política local até até hoje, pela sua persistente coerência.
Por Davi Ferraz