Assim que foi resgatado do incêndio ocorrido na madrugada desta sexta-feira (9), o corpo carbonizado da idosa Nelita de Oliveira Melo, ‘Dona Lita’, foi encaminhado ao DPT/IML de Vitória da Conquista, para necrópsia e identificação, exigência legal para as mortes desta natureza.

A necrópsia costuma ser rápida, mas a identificação do corpo, quando em estado de decomposição ou desfiguração do rosto, tem que ser realizada através das impressões digitais, arcada dentária ou exame de DNA.

No caso de Dona Lita, segundo a sua filha Ninna Ferraz, não foi possível a identificação através do reconhecimento por familiares, impressões digitais ou arcada dentária, o que levou os peritos do DPT a solicitarem o exame de DNA, que é muito demorado.

Segundo Ninna, em depoimento postado na sua página no Facebook, o exame de DNA pode demorar até três meses, retardando o velório e sepultamento do corpo, por tempo indeterminado, o que representa um enorme sofrimento para a família, parentes e amigos.

Enquanto os familiares de Dona Lita esperam a liberação do corpo em Vitória da Conquista, o DPT/IML de Itapetinga, inaugurado recentemente pelo governador Rui Costa, não tem prazo para entrar em funcionamento, por falta de peritos e equipamentos.

Por Davi Ferraz