A reforma do Galpão da feira de Itororó, obra que seria a menina dos olhos do ex-diretor da SUDIC, Newton Cruz, quase dois anos depois de anunciada, se encontra num estado vergonhoso, desde o dia que começou até agora. Cada dia que passa a situação fica pior. O que se sabe ou não se sabe é (em função do excesso de transparência e malignidade com o dinheiro público), que a verba para a referida reforma, já foi repassada para a prefeitura de Itororó e, que os seus gestores já devoraram todo o dinheiro com a voracidade que lhe é peculiar e ainda não terminou a obra.

A vala de sangue e água corrente a céu aberto, em que se tornou o espaço da feira, contribui muito para que o ser humano que trabalha e consome o nosso principal produto econômico, a Carne-de-sol, se sinta numa feira europeia do período medieval em tempos de guerra. Não só existe só o descaso do governo com a fiscalização da obra, como também da vigilância sanitária do estado que faz vistas grossas e ouvidos de mercador para o clamor das pessoas que vive dessa economia. Moscas, urubus, cães, insetos e a lógica perversa de um governo desumano, convivem nessa terra com a mais naturalidade possível de não se conviver, mais convivem.

O prefeito Adroaldo e seu governo são um fardo enorme pra carregar. A maioria pobre carrega as pedras para a construção da democracia furada dele, a minoria próspera e elitizada dadireitona comprada por ele, que só serve para mandar e desmandar no município, padecendo de uma incompetência administrativa generalizada que, num futuro próximo em sua “causa mortis” na autópsia municipal, atestará que o mesmo foi a óbito por Falência múltipla dos órgãos. Um governo que segue criando escravos e seguidores do dinheiro e não das ideias que o originou como o partido da esperança do povo, escravos e seguidores estes, que são classificados por graus de mentiras e falsidades contra o povo, pelos louros, alfaias e pelas montanhas de dinheiro advindas dos cofres públicos, que só eles sabem o segredo.

Eis que a obra do galpão da feira fora “capada financeiramente” em seu projeto original, sangrada na jugular como se sangra um boi ou um porco, perfurada por debaixo da terra e de nossos narizes até atingir as veias que dão acesso ao coração do povo de Itororó. Não existe mais esperança nenhuma nesse governo que iniciou pelo caminho inverso, isto é, pelo fim.

Sabemos que a empreiteira MFP enviou o pagamento para a subempreiteira terminar a obra, mas o dinheiro não chegou. Então o senhor Álvaro, responsável pela obra, única vítima dos desmandos do governo que permite e endossa seu linchamento público, já que fora o responsável pela reforma do galpão. Enquanto o prefeito e demais irresponsáveis se escondem na velha inimiga pele de cordeiro que cobre o reino da Dinamarca e toda a comunidade política que o serve.

O senhor Álvaro é mais uma das vitimas desse governo, assim como o senhor Zezinho da construção das casas do projeto “Minha casa minha vida” Neste projeto já botamos a “Pedra de Ilhéus” em cima. Volto ao senhor Álvaro e digo; homem direito e probo, que fora arbitrariamente afastado da obra, pelo prefeito, para dar lugar à meia dúzia de pedreiros e serventes, funcionários da prefeitura que tentam a todo custo terminá-la. (Deu pra entender, né?). Enfim, a reforma do Galpão da feira de Itororó é um verdadeiro “balaio de gatos”. A tão famosa carne-de-sol de Itororó passa por tempos difíceis, gravitando entre desgoverno, urubus e carniça.

Eu Milton Marinho, consumidor contumaz do produto, filho do finado Felismino Ribeiro Marinho, trabalhador rural e de dona Maria Rosa da Silva, lavadeira. Declaro perante o tribunal de inquisição, de perseguição, do governo da cidade de Itororó, que a terra é redonda e, sobre o que disse acima, declaro, atesto, testemunho e dou fé.

Por MILTON MARINHO