:: ‘Quentinhas’

Parece que o regime de engorda adotado na prefeitura vem funcionando. Aliás, é o único projeto do executivo municipal que funcionou, até agora. O núcleo da fazenda pública e Rádio Laranjal, por exemplo, tá engordando, que é uma beleza. Com botões das camisas ‘pocando’, desfilivam na exposição o ‘simpáco’ Amaral, seu patão Zenóbio, Romildo “Quero Mais”, Nilton do jogo do bicho e o afilhado de Romildo, que engrossou o cangote, apesar de só mamar um “tiquinho”. O remédio para isto é ‘farinha de banana verde’ no bucho e ‘couro no lombo’ em 2012. Funciona mesmo…

Encontamos Geddel, Lúcio e Alicate, no stand do Rancho, no parque de exposições. Depois de conversar com os dois irmãos, pedi para fotografá-los, no que fui atendido, protamente. Na hora da foto, um dilema: quando eu conseguia focar Lúcio, que é baixinho, cortava a cabeça de Alicate, que é bem mais alto. Quando focava Alicate, Lúcio saía de foco. O jeito foi pedir a Lúcio que subisse em dois sacos de ração, para se ‘nivelar’ aos seus companheiros e a foto pudesse ser tirada. O resultado foi mais engraçado ainda, com o deputado baixinho aparecendo mais alto que Geddel e Alicate.

 A saúde pública em Itapetinga continua caindo pelas tabelas, rumo ao fundo do poço. Contrariando toda a propaganda besta e mentirosa do prefeito, o que se vê, na verdade, é o caos que domina toda a rede publica de saúde. Esta semana, os moradores das casas populares, na Nova Itapetinga, foram surpreendidos com o fechamento do PSF, que já andava abandonado, fazia tempo. Na porta do finado PSF, foi colocado uma aviso, escrito a mão, com a seguinte frase: ” Fechado por falta de condições para funcionamento”. Chupa essa manga aí, Amaral! (Foto: Itapetinga Net)

Depois da queda de braço para saber quem é que mais detonava a combalida saúde pública municipal, a prefeitura deu a mão à palmatória, cedendo e renovando o precário convênio com o Hospital Cristo Redentor. Para tentar virar o jogo a seu favor e faturar politicamente, a turma de imbecis municipais armou um ‘picadeiro’, para oficializar a palhaçada. O convênio que nunca foi cumprido pela prefeitura, foi reeditado, em uma versão genérica, para enganar a torcida e fazer de conta que a saúde em Itapetinga vai bem. Apesar da marmelada, os pobres mortais de Itapetinga vão continuar penando nas portas dos hospitais de Conquista e Itabuna, para não morrerem sem atendimento na ‘pedra’ do HCR. Quem tiver o azar de adoecer nas segundas-feiras, vai ter que pegar ambulância, pois não haverá anestesista neste dia da semana. Que Deus nos acuda!

No mês passado, em entrevista na rádio do seu irmão, o prefeito Zé Carlos manifestou sua insatisfação com o apelido de “Piabão” dado ao loteamento do Minha Casa, que está sendo construído em um brejo da família Monte, na Nova Itapetinga. Chateado, Zé Carlos disse nos microfones da rádio que o apelido de “Piabão” era uma invenção nossa, e que se fosse um bairro de ricos ninguém botaria apelido. Hoje, por ironia, o próprio gerente da Caixa se referiu ao loteamento como “Piabão”, numa entrevista concedida à mesma rádio, no programa de Amaral. Pelo visto, o apelido emplacou mais que o nome oficial, que foi dado em homenagem ao pai adotivo do prefeito. Faz parte…

Na sessão desta quarta-feira, na câmara de vereadores, o vereador Romildo Teixeira (PDT) não poupou críticas à aecretária de saúde e gritou, de alto e bom som: “tem que meter o cacête mesmo…!”. Revoltado com o baixo nível do discurso do colega, o vereador José Roberto (PSDB), que é médico, regulou o vereador Romildo por estar usando “palavras de baixo calão“, na respeitável sessão do legislativo. Contam as más e boas línguas que Romildo procurou a colega depois da sessão e desabafou: “Tô te estranhando, Zé,  achei que você já tava acostumado com  esse “linguajar…” . O suposto diálogo condiz com a situação em que se encontra a atual administração municipal, uma vesdadeira zona, onde os opositores metem o pau por trás e os correligionários metem o pau pela frente, metaforicamente, é claro.

Quem esteve visitando o presidente da Câmara de Vereadores, João de Deus, foi a ex-deputada Virginia Hagge. Segundo fontes ligadas ao vereador peemedebista, a herdeira do trono dos Hagges tentou convencer o edil a apoiá-la, numa possível candidatura a prefeito, em 2012. A resposta de João de Deus, segundo sua assessoria, foi a seguinte: “Virginia, a minha candidata é Kátia e eu vou estar com ela onde ela for”. Pelo visto, a ficha da ex-deputada ainda não caiu.

Revendo o nosso acervo de fotos antigas, bateu uma saudade imensa dos anos 60/70, inicio da minha adolescência e juventude. Era, sem dúvida, uma época de grandes realizações e homens de verdade. Juvino Oliveira, Espinheira, Clodoaldo Costa, Vespaziano Dias, José Luna, dentre outros. Todas as exposições eram prestigiadas pelas autoridades federais, estaduais e regionais, a exemplo de Jânio Quadros, Ademar de Barros, Antônio Balbino, Lomanto Junior, Waldir Pires, Luiz Viana, Roberto Santos, ACM, Henrique Brito, Clodoaldo Costa e Eujácio Simões (pai). Hoje, quando olhamos para as figuras ridículas e inexpressivas que dominam o cenário político local e estadual, dá vontade até de chorar. Deus me livre…

Os moradores do Distrito de Bandeira do Colônia estão indignados com os absurdos que andam acontecendo por lá. Primeiro foi o caso que ocorreu no PSF, no ano passado, quando funcionários estavam usando a geladeira do posto para gelar aquela cervejinha. Agora, os moradores denunciam que gêneros a merenda dos alunos da Escola Municipal D. Geni estão sendo desviados para “fabricação de salgadinhos”, que são vendidos para os próprios alunos. Para piorar, a carne da merenda estaria sendo usada por um funcionário da prefeitura, para fazer “churrasquinho de gato”, que é vendido em via pública, em um toldo armado em frente da casa do sujeito. Virou uma ‘zona’, mesmo…

Foi o maior vexame, hoje pela manhã, quando aquele locutor do programa oficial da prefeitura, o “Chicote no Povo”, falava aos quatro ventos que a prefeitura estava distribuindo sopa para as lavadeiras de roupas, nas lavanderias comunitárias. Imediatamente, uma pequena comerciante entrou no ar, pelo telefone, desmentindo tudo e afirmando que era ela quem dava o café da manhã às pobres lavadeiras. Pelo visto, o prefeito só dá sopa para o famoso ‘baba-ovo’.

Recebi mais um e-mail reclamando da excessiva permissividade da Comutran, em relação à interdição de ruas nos finais de semana, para realização de festas. Leiam, na íntegra:  “Davi, quero pedir a vc que publique no teu syte a vagabundagem que esta acontecendo nas ruas de itapetinga. Semana passada, mais precisamente no domingo vc denunciou o que este prefeito de nada e de m…. tá fazendo em nossa cidade juntamente com a comutran: o fechamento de ruas para festas, aconteceu que no domingo vc denunciou a rua barão do rio branco, hj na rua helio costa tá acontecendo o mesmo uma vagabundagem, jovens usando drogas, prostituição e muito mais.  Davi eles fizeram um abaixo assinado mais nenhum vizinho assinou pois sabíamos que seria horrível uma zuada terrível a noite toda, ligamos para a polícia mais nada se resolveu e comuntran uma merda. Davi pelo amor de Deus posta no teu syte. Obrigado desde já.”  Como sempre digo, a cidade está entregue à marginalidade. Alguém precisa botar ordem nessa zona!

Dúvidas não há de que o governador Jaques Wagner, detem, ao primeiro olhar, uma base de apoio muito além da razoável na Assembléia Legislativa. Mas, somente na primeira observação, porque a segunda é a que demarca com exatidão os limites da sua base: não se trata de apoio político, mas de abjeta fisiologia como lastro nos interesses dos parlamentares. Seguramente, Wagner, que escuta reivindicações e pedidos pessoais estapafúrdios, sabe perfeitamente que o segredo do “apoio” não está nos seus olhos azuis, nem tampouco na sua forma zen de ser. Mas, sim nas circunstâncias que demarcam o momento político baiano, o tal “buraco negro” que engoliu a oposição, fato que acontece em episódios sazonais da política-partidária, ou se quiserem para ficar mais perfeito, na sazonalidade da política-descarada. Samuel Celestino (BN)

Nunca me interessei em analisar as regras do SUS. Por isto, confesso que entendo muito pouco a respeito, principalmente no que se refere à distribuição das famosas AIHs, tão disputadas pelos hospitais credenciados ao sistema. Entretanto, um comentário aqui postado me chamou à atenção para um detalhe dessa briga de ‘foice no escuro’ entre a secretária de saúde e o HCR, o que me leva a perguntar: a UPA participará também da partilha das AIHs? Caso afirmativo, as AIHs destinadas ao município vão aumentar ou vão redividir o bolo? Quem souber, por gentileza, esclareça a nossa dúvida. Se for o que estou pensando, a briga ainda está do primeiro ‘round‘.

Recebi este e-mail de um leitor que reclama dos funcionários da Secreetaria de Serviços Públicos, com o seguinte teor: “Olá, ontem cedo ao funcionarios da prefeiutura vieram na porta da minha casa onde tem uma árvore que nós plantamos há mais de 20 anos e eles podaram sem pedir autorização, jogaram todas os galhos no meu passeio que é garagem, minha moto estava dentro de casa e estou tendo que sair apertadinho pelo portão pequeno, tenho foto disso e ninguém toma providência pois é garagem é lei, não pode haver nada que obstrua a passagem”. Resolva esta aí, “quebra-galho”…