O professor José Rubens Mascarenhas, do curso de História da UESB, lançará, nesta quinta-feira (19), a partir das 19:00h, no Museu Regional da Uesb, em Vitória da Conquista, o livro de sua autoria “América Latina: transnacionalização e lutas sociais no alvorecer do século XXI”.

O livro aprecia, do ponto de vista histórico, o (re) surgimento da luta armada no seio dos movimentos sociais latino-americanos, examinando as matrizes constitutivas do discurso do EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional), dedicando especial enfoque ao processo de construção contra-hegemônica dos movimentos sociais. O parâmetro da análise, construída em tom de denúncia, parte do cenário do atual processo da “globalização”, visto como a mais nova fase do capital-imperialismo e sua relação com a América Latina, num contexto de transnacionalização do capital, das políticas neoliberais que envolvem a inter-relação centro-periferia e a resistência dos movimentos sociais. Historiador experiente voltado para atividades de caráter transdisciplinar, pesquisador do Museu Pedagógico/UESB e do NEILS, Mascarenhas de Almeida articula grande capacidade de pesquisa empírica, inclusive trabalho de campo, e aguda reflexão teórica. Isto lhe possibilita evitar os riscos da especulação desprovida de qualquer vínculo com o real.  A perspectiva metodológica da abstração-concreção orienta a análise que o autor faz de um dos mais importantes e intrigantes dentre os inúmeros movimentos sociais que vicejam na América Latina contemporânea. Mascarenhas de Almeida examina a atual fase do imperialismo, considerado intrínseco ao modo de produção capitalista eixo que marca esta obra apaixonada, indignada, esperançosa e, ao mesmo tempo, preocupada com o rigor científico que, certamente, o leitor acompanhará com atenção e prazer (Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida, do Prefácio).

A TARDE: Os principais candidatos ao Governo da Bahia, Geddel Vieira Lima (PMDB), Jaques Wagner (PT), Luiz Bassuma (PV), Marcos Mendes (PSOL) e Paulo Souto (DEM) participaram, nesta quinta-feira, 12, do primeiro debate entre os governaduráveis. Transmitido pela TV Bandeirantes, o confronto foi mediado pela jornalista Rita Batista que, no primeiro bloco, questionou igualmente aos candidatos de que maneira eles, se eleitos, igualariam os positivos índices econômicos aos ainda incipientes índices sociais.

Ao apresentar suas propostas, os candidatos deixaram claro seus posicionamentos que permearam durante todo o debate. Marcos Mendes criticou o atual governo e afirmou que lutará pela descentralização de renda. Bassuma disse que investirá no desenvolvimento sustentável a partir do tripé saúde, educação e segurança. Wagner prometeu dar continuidade aos programas do governo Lula, que também foram elogiados por Geddel. Souto e Geddel não pouparam críticas a Wagner — especialmente no quesito segurança pública — e o candidato do DEM afirmou ainda que procurará dar continuidade ao que já havia iniciado quando foi governador.

TRIBUNA DA BAHIA: O clima bélico tomou conta do primeiro debate entre os candidatos a governador da Bahia, exibido na noite desta quinta-feira (12), pela TV Bandeirantes, com participação de Jaques Wagner (PT), Paulo Souto (DEM), Geddel Vieira Lima (PMDB), Luís Bassuma (PV) e Marcos Mendes (PSOL). Os concorrentes ao governo estadual trocaram acusações e críticas durante as duas horas em que o programa foi realizado. A mediadora Rita Batista precisou, por vezes, conter os ânimos dos candidatos, que optaram por uma campanha de tom ferino para o encontro.

A indisposição entre os candidatos ficou evidenciada logo no primeiro bloco. Questionado sobre os índices socias da Bahia, Bassuma afirmou que cabia a população o poder de modificar o cenário da pobreza no estado. “Quem quiser tudo como está, vota em Wagner; quem quer um pouco de mudança, vota em Geddel, já que os dois defendem a mesma candidata a presidente, Dilma Rousseff; quem quiser a Bahia do passado, vota em Souto, quem quiser uma Bahia diferente me escolherá para o governo”, disse.

ITAPETINGA: Um homem matou a própria filha de apenas quatro anos com sorvete envenenado na cidade de Itapetinga, a 571 km de Salvador. Marcos Tadeu dos Reis, de 53 anos, estava separado da professora Elizana Moreira Santos e tentava reatar o relacionamento. Segundo informações de familiares, na última terça-feira ele foi até a casa da família da ex-mulher e pediu para passear com Ana Carolina Moreira dos Santos Reis, sua filha. Após pegar a criança, Marcos desapareceu. Na tarde do dia seguinte, a polícia recebeu uma denúncia de que havia dois corpos abandonados em um Fiat Uno vermelho nas proximidades da região da Balsa de Hermógenes. Uma equipe da Polícia Civil, coordenada pelo delegado Irineu Andrade, foi ao local e constatou que os corpos eram de Marcos e Ana Carolina. O pai deu sorvete misturado com chumbinho para a criança e, em seguida, também tomou o sorvete e morreu junto à filha. Segundo peritos que estiveram no local, o impacto do veneno no corpo da criança provocou hemorragia pelo ouvido, narinas e pela boca. Leia mais no Correio

MENINA FOI SEPULTADA

O corpo da criança Ana Carolina Moreira Santos Reis, de 4 anos, que morreu após consumir um sorvete envenenado com chumbinho pelo próprio pai, Marcos Tadeu dos Reis, 53 anos, foi enterrado na manhã desta quinta-feira, 12, em cemitério da zona rural de Itapetinga, a 560 km de Salvador. O corpo de Marcos foi transladado para Paraíba, sua terra-natal, já que havia manifestações de populares intencionando atear fogo no caixão.

A tragédia que abalou a cidade teria ocorrido na madrugada de terça-feira, 10, mas somente na tarde dessa quarta-feira, 11, é que os corpos foram localizados pela polícia, dentro do carro parado numa estrada vicinal que dá acesso ao local conhecido como “Balsa de Hermógenes”. De acordo com a polícia, as primeiras apurações dão conta de que o homem planejou as mortes pois estaria inconformado com a separação da mulher, Elizana Moreira Santos, com quem tivera a criança.

Vizinhos da família relataram que o casal estava separado havia meses, sem qualquer pretensão de retorno por parte da mulher. No dia do crime, Marcos Tadeu teria ido até a casa da ex-mulher para levar a filha a um suposto passeio pela cidade. Após apanhar a menina, o pai desapareceu. Em desespero, a mãe registrou queixa na polícia e passou a buscar a filha por toda a cidade, sem êxito.

Após denúncias de populares da região, os policiais chegaram ao local onde o carro foi encontrado, às 13h desta quarta-feira, 11. No interior do veículo, Marcos Tadeu encontrava-se deitado no banco do motorista, com os olhos abertos, enquanto que a criança estava deitada no banco traseiro. Após envenenar a própria filha, Marcos suicidou-se fazendo uso da mesma substância, no interior de um veículo Fiat Uno.

Segundo o delegado Irineu Andrade, com o suicida foram encontradas duas cartas. “Nos documentos ele narrava que as pessoas em Itapetinga não gostavam dele, que teria sido rejeitado pela esposa e que se encontrava amargado em dívidas”, afirmou. Com informações de A Tarde

PERFIL

Nascido no município de Itororó, a 531 km de Salvador, em uma família humilde, mas bastante politizada, Rosemberg Pinto (54 anos) interessou-se pela política quando ainda estudava no ginásio, fazendo parte de movimentos no grêmio estudantil no final da década de 1960.

Chegou em 1971 a Salvador para estudar no Colégio Central, por onde passaram várias gerações de políticos da Bahia. Ingressou na UCSal para fazer Matemática, mas seu futuro já estava mesmo sendo traçado, ingressando mais uma vez no movimento estudantil, chegando a presidência do Diretório Acadêmico do curso e sendo um dos integrantes do Congresso que reconstruiu a União Nacional dos Estudantes (UNE), em 1979. No movimento estudantil se aproximou da hoje candidata ao Senado pelo PSB Lídice da Mata, então ligada ao PCdoB. Acabou formando-se em Sociologia e especializando-se em ciências políticas.

Começou uma carreira dentro do Pólo Petroquímico de Camaçari trabalhando com topografia e aí começaram os contatos com os amigos e companheiros até hoje, como Jaques Wagner e Nilson Bahia. Em 1979 resolveu prestar concurso para a Petrobras, sendo aprovado e ingressando na Nitrofértil. Foi o pulo que necessitava para ingressar no movimento sindical.  Participou do momento de integração entre os sindicatos dos químicos e petroleiros, foi dirigente nacional da FUPI e participou ativamente da mobilização de 1995 contra privatização da Petrobras, que vinha sendo engendrada pelo governo tucano de FHC.

Em 1995 voltou à fábrica, especializando-se em gestão. Chegou a ser candidato a deputado estadual em 2002 para ajudar na campanha de Wagner, ao governo, e na primeira eleição de Lula. Considera ter sido uma boa experiência, apesar da falta de recursos para realizar campanha. Em 2003, após a vitoriosa campanha de Lula, é convidado para a gerência de Comunicação da Petrobras Nordeste.

Em 2006, o ano da grande virada na Bahia e Rosemberg estava lá, como um dos coordenadores da vitoriosa campanha de Wagner ao governo do Estado. Em 2008, Rosemberg foi convidado por Gabrielli para assumir a assessoria especial da presidência, participando do importante momento de reestruturar a empresa diante dos novos resultados de descoberta de petróleo no mar e na camada do Pré-Sal. (Informações retiradas do site do candidato)

COMENTÁRIO DO SITE

Rosemberg mostrou-se um hábil articulador político, sendo considerado o principal responsável pela candidatura e eleição do atual prefeito de Itapetinga, José Carlos Moura. Tem, sem sombra de dúvidas, eleição assegurada para uma vaga na Assembléia Legislativa, com votação expressiva. Em Itapetinga, entretanto, seu desempenho poderá ser prejudicado pelo péssimo desempenho do seu maior aliado, o prefeito José Carlos Moura , uma autêntica máquina de tirar votos.

PALPITE DO BLOGUEIRO

Turbinado pelo uso máquina administrativa da prefeitura, deve alcançar votação em torno de 8.000 mil votos. Poderia obter muito mais, não fosse o desgaste crescente do Prefeito Zé Carlos.

Davi Ferraz